segunda-feira, 2 de junho de 2008

Form

As formas de Greg Lynn!
As formas surgem a partir de técnicas de modelagens (bleb, blob, fold, flower, strand, shred, skin, teeth, branch, lattice) a partir do uso de softwares. Sem a tecnologia não seria possível esse processo de design e execução das obras.

Flowers

Ark of the World Museum & Visitors Center
Ark of the World Museum & Visitors Center
Flowers: "the primary characteristics are: the budging of a series of petal like surfaces back into a coherent stem; an interior core or volume; and the transition from a surface (petal) to a hollow tube (stem)."

Fold

Porth Authority


Fold: " are events or articulations in an otherwise smooth and undifferentiated surface"

Blob

Venice Architecture Biennale
Blob: " the principle of this modeling technique is that primitive polygon spheres are given a zone of influence and a zone of deflection."

Bleb

St. Gallen Knustmuseum
Lords (Jan 2001)


Bleb: "are pockets of space formed when a surface intersects itself making a captured space."

quinta-feira, 8 de maio de 2008

World Trade Center Competition



" A memorial, consisting of an interconnected series of five buildings that creates a cathedral-like enclosure. A vast public plaza and park is formed around the connected footprints by a protective ring of towers. Rather than looking down into the earth, the memorial proposes looking upward in remembrance. The highest tower measures 1620 feet, approximately 112 floors, and would be the tallest building in teh world. The interconnection of the five towers provides for unique commercial and public space. For example, at 800 feet in the air - approximately 60th floor - an immense 200.000 square-foot ' City in teh Sky' connects the tower with gardens, shopping, cafes, a sport center and a conference center."


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Korean Presbyterian Church of N.Y.



Beginning of design: July 1995
Completion of Construction: July 1999

terça-feira, 6 de maio de 2008

Um arquiteto digital




Semelhante ao arquiteto Greg Lynn, Marcos Novak também se utiliza das novas tecnologias para elaborar seus projetos. Ele investiga ambientes inteligentes virtuais e mutantes.
Para Novak, os espaços virtuais contêm uma relação física e tátil que requer uma nova forma de incorporação do usuário com o ambiente. A tecnologia surge como elemento de fundamental importância para os arquitetos projetarem a “criação de novos mundos”. A partir de uma linguagem multidimensional, os programas de computador possibilitam e
exploração de narrativas, seqüências, algo que toma um pouco da linguagem do cinema e do teatro, capaz de superar a idéia de realidade representada não deixando de dar
autonomia ao objeto.
Em meados dos anos 1990, com o termo TRANSARQUITETURA, passou a propor um novo olhar sobre a fronteira entre mundos concreto e virtual.
Novak define três conceitos a partir da arquitetura tecnológica: arquitetura líquida, eversão e trans.
Arquitetura líquida: prédios que se movem, que reagem ao meio.
Eversão: é um conceito paralelo a imersão. As informações e o aspecto virtual vêm para o mundo natural.
Trans: significa transformação, todas as formas de mudança.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Os diagramas digitais de Greg Lynn

Diagrama da Slavin House

Diagrama da Embriological Housing

Greg Lynn é conhecido por ter sido um dos primeiros arquitetos a introduzir o computador como importante instrumento de concepção na arquitetura.
Analisando os diagramas digitais, Greg Lynn afirma que “os diagramas não deveriam ser entendidos como idéias instrumentalizadas, mas como técnicas conceituais que antecedem qualquer tecnologia particular”. Para Lynn os diagramas digitais não têm função de transparecer o uso da estrutura física dos espaços ou as funções por eles determinadas, mas revelar organizações virtuais.
O arquiteto faz-se uso dos diagramas como um meio de criação-operação-representação de relações espaciais/transformações formais que incorpora a processualidade.
“Em Greg Lynn, o diagrama é o frame, instante formado por energia potencial e cinética que, por conseguinte, origina outros frames, e no todo, suas Animate Forms.”
Através dos diagramas Greg Lynn chega à sua arquitetura fluida, chamada de topológica ou arquitetura líquida. Tal nome se da por a arquitetura se configurar através de superfícies envoltórias, maleáveis, fluidas, aonde não se sabe o que é teto, piso e parede, que são, na verdade, superfícies contínuas. Sua estrutura é na verdade uma grelha rígida convencional aprimorada, adquirindo flexibilidade, maleabilidade, fluidez e mutabilidade.

quarta-feira, 26 de março de 2008

As três ficções

"Eisenman responde que a arquitetura padeceu das ilusões de três ficções ou simulações por ter continuado a apoiar-se em noções de origens e fins e em processos estratégicos de composição. Eisenman desenvolve uma análise crítica das "ficções" - razão, representação e história - e propõe como alternativas às origens as noções de tipo, função ou outros valores externos à arquitetura... ele afirma que a função limita as possibilidades da arquitetura. Eisenman propõe em lugar das falsas origens, a condição do não-clássico, isto é, a arquitetura como um discurso independente ou como um texto livre de significados, arbitrário e intemporal."

Qual pode ser o modelo para a arquitetura quando tudo o que foi pensado e acreditado anteriormente mostrou ser uma simulação? Não se pode responder a esse questionamento com um modelo novo. O que se propõe são características, discursos independentes, livres de valores, muito além das limitações apresentadas pelo clássico.

Arquitetura da Diferença


"Uso o diagrama não como forma, mas como idéia. Tento encontrar algo que funcione como diagrama para gerar algo a partir das condições que não poderia ter previsto anteriormente. O diagrama é diferente em cada caso. A mudança, ou o uso, da concepção do diagrama tem evoluído de diagramas mais simples até outros mais complexos. Meus projetos sempre surgem de uma idéia sugerida pelo programa, ou do lugar e sua história. Sempre deve se contar com uma idéia prévia sobre o motivo pelo qual se está solucionando um problema." (Peter Eisenman)

Peter Eisenman utiliza-se de conceitos, sua forma de projetar é a partir de um diagrama, o qual não é, primeiramente, um projeto. É uma forma de texto. Eisenman constrói um discurso estruturante para tentar provar as formas. A arquitetura desconstrutivista não é igual para os arquitetos. Não existe uma base conceitual, a arquitetura busca criar perceptos. Quanto mais se aproxima da arte, cria novos perceptos.

As dez casas


AS DEZ CASAS


As dez casas experimentais de Peter Eisenman se configuram como uma experimentação das suas teorias desconstrutivistas formuladas com Derrida.
As casas passam por um processo de desconstrução a partir do centro, obtendo vários
Fragmentos que podem propor novos significados.
,Todas as casas de Eisenman partem do cubo , que passa por rotações, torções, trasformações; se constituindo em um elemento distinto de qualquer projeto oriundo dos modelos modernistas. Os projetos das dez casas criticavam a concepção do espaço postulado do modernismo.

HOUSE II


A casa II (acima) é projetada por Eisenman e são elementos verticais e horizontais combinados e interligados. Esta casa é articulada por uma grelha de3x3x2.. A estrutura da casa é formada por 16 pilares verticais - quatro em cada lado e quatro no meio. Transforma-se uma grade de 9 divisões, quadrada na parte externa e constitui o espaço em 3 compartimentos.

HOUSE III



A casa III é uma colisão a 45° de dois cubos. A colisão se faz na estrutura, volume e no espaço. Seguindo estas colisões rigorosamente, as diagonais e os ângulos retos se confundem. A house III também possui uma articulação da grade de eisenman de 9 divisões em cada cubo. A partir da casa VI Eisenman torna o seu estudo de grades mais complexo.

HOUSE VI - Frank's house


O segundo projeto de Peter eisenman, a casa VI, ficou famosa por sua definição revolucionária de casa e pelos problemas de design e dificuldade de uso. O projeto da casa foi concebido a partir de um processo conceitual também fixado em suas teorias de grelhas cartesianas.
Eisenman criou a forma a partir da interseção de planos, depois manipulou as estruturas várias vezes até a formação dos espaços. A forma e a estrutura do edifício são manifestações de mudança dos elementos usuais das estruturas (lajes, pilares, vigas) para elementos não óbvios. Peter faz uso da semelhança formal para obter ilimitados planos formais.
A parte de trás da casa possui uma grande superfície plana, com vários elementos verticais articulados na direção do movimento. As linhas das colunas se projetam para o exterior, assim como a pilastra extendida que corta o espaço entre os dois volumes.
A casa VI exclui os indícios de qualquer fato contextual, forte tradição colonial local e características da família. Suas características são claramente pós mdoernas, é um jogo de transformações dos elementos estruturais, sobretudo as colunas.



As casas de Peter Eisenman são quebras com os parâmetros atuais e as noções de casas que nós temos. Nos levam a pensar sobre os conceitos de espaço e sua funcionalidade. São desconstruções e reconstruções a partir de novos perceptos da arquitetura e não simplesmente seguir os seus conceitos óbvios

Quem sou eu

Este blog tem como objetivo estudar e discutir os arquitetos contemporâneos. Analisando suas ideologias e tendências arquitetônicas para então conhecer a fundo o seu estilo.